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sábado, 29 de novembro de 2008

Campo Grande disputa um título contra o Quissamã

Clube sexagenário do Rio, o maior triunfo do Campo Grande aconteceu há 26 anos, quando o time conquistou a Taça de Prata (Série B do Brasileirão). Em 1995, o Campusca foi rebaixado à Segunda Divisão do Campeonato Carioca e nunca mais retornou à elite estadual. Tanto sofrimento não desanima o presidente João Abrahão, que, no lugar do calvário do Campuscão, prefere lembrar das figuras ilustres que passaram pelo Alvinegro da Zona Oeste.
- Fomos nós que revelamos o Dadá Maravilha, um dos maiores centroavantes do futebol brasileiro. Vagner Love (CSKA), Abedi (Botafogo) e Hugo (São Paulo) também saíram das nossas categorias de base. Sem falar no Vanderlei Luxemburgo, que começou a carreira de treinador no Campo Grande, no Brasileirão da Série A, em 1983 - diz o dirigente, que também recorda as passagens dos atacantes Roberto Dinamite e Cláudio Adão pelo clube.
Atualmente na Terceira Divisão do Campeonato Carioca e há dez anos fora da Série C do Brasileirão, o Campo Grande tem o que comemorar. Depois da parceria com uma empresa de marketing esportivo na gestão João Abrahão, e a reforma no Italo del Cima, que já foi considerado o segundo maior estádio particular do Rio (atrás apenas de São Januário), com capacidade para 22 mil torcedores.
O Galo da Zona Oeste assegurou na última quarta-feira a sua volta ao Estadual da Segundona Carioca e neste sábado (29), às 16h, no Giulite Coutinho, em Edson Passos, começa a decidir o título de campeão contra o Quissamã. No ano passado, o Campo Grande ficou na 11ª colocação na Terceirona do Rio, disputada entre 26 clubes.
Neste ano, o time foi eliminado da Copa Rio na segunda fase pelo própio Quissamã, empatando em 1x1, em Moça Bonita (campo do Bangu) e sendo goleado por 4x1, no Carneirão, na Terra do Côco. O Quissamã não tem a mesma tradição, mas também quer fazer história no futebol profissional do Rio.
Fundado em 1951, só foi campeão duas vezes, pelo Campeonato Amador de Macaé. Seus jogadores são anônimos no cenário futebolístico, talvez o mais conhecido seja o atacante Fabrício, artilheiro da Terceirona, com 18 gols. Sua principal estrela é o técnico Paulo Henrique, ex-lateral do Flamengo e da Seleção Brasileira, na década de 60, natural de Quissamã.
Em seu terceiro ano na categoria profissional, o Quissamã deu muito trabalho aos "grandes", na Copa Rio deste ano, e vai lutar dentro das quatro linhas para tentar derrotar o Campo Grande neste Campeonato, pois empatou em Quissamã por 0x0 e foi derrotado por 2x0, jogando em Itaguí. Vai ser uma decisão de Campeonato, se não pintar nenhum esquema extra campo.
O Quissamã está escalado com: Espíndola; Fred (foto), Folete, Douglas Gomes, Folete e Rodrigo; Cleyton, Douglas Silva, Adriano e Vinicios; Fabricio e Bruno Reis. Teoricamente, Paulo Henrique armou um esquema "congestionando" o meio campo, buscando o empate, para decidir no jogo da volta em Quissamã. No ataque, apenas o artilheiro Fabrício.

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