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terça-feira, 16 de setembro de 2008

O Bonsuça foi punido e deveria pegar um gancho

O Rio Branco usou do mesmo artíficio, quando vencia o Floresta por 2x0 e sofreu dois gols. Sentindo que não suportaria a pressão do time de Cambuci, o Róseo Negro também simulou contusões, ficou sem o mínimo de jogadores permitido pela regra e o árbitro suspendeu a partida aos sete minutos do segundo tempo. No Tapetão, o clube campista perdeu apenas um ponto e foi multado em R$ 20 mil reais.
No julgamento do processo 729/08, referente à partida entre Olaria x Bonsucesso, disputada na Rua Bariri, no último dia 3, pela quinta rodada do returno da Segundona, o Bonsucesso foi punido na tarde desta segunda-feira (15), na sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. Custou caro ao Bonsuça, promover o "cai cai", com o placar marcando 1x1. O duelo foi interrompida aos 52 minutos do segundo tempo, quando a equipe da Rua Bariri tinha um pênalti a ser cobrado. Após a marcação da penalidade, rubro anil simulou contusões de dois jogadores, o que deixou a equipe com seis atletas. Antes, o Bonsucesso já tinha perdido outros três que foram expulsos.
A procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), após analisar a súmula do árbitro Alex Borges Pedro, na qual informa que dirigentes e membros da comissão técnica do Bonsucesso pediram aos jogadores para simular contusões, denunciou doze pessoas do clube e também a própria agremiação esportiva. A 4ª Comissão Disciplinar da FERJ, presidida pelo Dr. José Jaime Santoro, e tendo como auditores Carlos Henrique Mariz e Pedro Berwanger, procuradores, André Valentim e Alessandro Coutinho, e o relator Edilson Gonçalves, decidiu punir o Bonsucesso FC com o pagamento da multa pecuniária mínima, no valor de R$ 10 mil (valor este a ser pago em, no máximo, dez dias) e a perda de três pontos.
Na ocasião, foi exibido um vídeo do lance em que a penalidade foi assinalada pelo árbitro e o campo invadido. Prestaram depoimentos o jogador Jordan (do Olaria, como testemunha do árbitro, que não compareceu), o médico do Bonsucesso, Dr. Efroim Wolf Horovicz, e o quarto árbitro da partida, Estevão Cunha da Trindade.
Os reclamados na súmula foram assim apenados: os jogadores Bruno Máximo Osório (Bruninho) com uma partida, Gilmar Augusto Gomes (Gilmar) duas partidas, Mário César Guimãres da Silva (Mário César) três jogos, William das Graças Silva Junior (William Amendoim) e Alex Ferreira Ventura (Sassá) 120 dias cada um. O médico do clube, Dr. Efroim Wolf Horovicz 320 dias, e o massagista Ronaldo Cascão 280 dias. Foram absolvidos, o diretor de futebol Jaider Moreira, o preparador-físico Franciso Ortiz e o treinador Ademir Fonseca, além do jogador Jefferson. O advogado do Bonsucesso, Pedro Villas Boas, ingressará com recurso.

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