Após ser castigado por uma praga que o deixou "queimado" através das imagens nas transmissões do Campeonato Carioca pela televisão, o Estádio Claudio Moacyr de Azevedo, que vem ganhando cada vez mais respeito a nivel estadual e nacional, está recebendo um plano de recuperação do gramado. De acordo com o planejamento, as ações, iniciadas em janeiro, estão sendo feitas em duas etapas, a segunda começou nesta semana após os jogos da Taça Guanabara. A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos em duas semanas e o objetivo é oferecer melhorias no campo, que sofreu desgaste natural do gramado com uma demanda de jogos quatro vezes maior do que a de costume.
Para amenizar este desgaste, com a chegada do Quissamã na Elite do Carioca, o Serra Macaense, que também mandaria seus jogos pela Segundona do Rio, deverá oficializar o estádio Carneirão, em Quissamã, como a "sua nova casa" em 2013. O Macaé Esporte transferiu seus treinamentos para Rio Dourado.
Na primeira etapa foram realizadas adubações, semeação de fungos para combate do ataque das cochonilhas e cigarrinhas, pragas que segundo o engenheiro agrônomo responsável, Thierry Homero Gomes, já foram erradicadas pela equipe. Além disso, foi realizado o nivelamento do gramado utilizando o rolo de grama. O sistema de irrigação recebeu manutenção e aprimoramento e houve fortalecimento da raiz. Thierry informou ainda que todas as ações utilizaram produtos orgânicos, respeitando a legislação vigente que proíbe o uso de defensivos químicos. Segundo ele, 70% da área do gramado do Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo foi recuperada e as manchas secas do gramado também tiveram uma melhora de 60%. O visual verdinho está praticamente de volta.
Os trabalhos desta segunda etapa serão realizados durante o período de inatividade da fase final da Taça Guanabara. Para esta fase está prevista a continuidade da adubação e crescimento do gramado, aquisição de novos equipamentos, como máquinas para corte de grama, além de implantação de um novo sistema de automação do sistema de irrigação.
De acordo com a administração do estádio, durante este período o gramado deve ser preservado, por esta razão o estádio não receberá jogos e treinos durante pelo menos mais dez dias, até o início dos jogos do estadual que ainda serão divulgados pela Federação de Futebol do Rio de Janeiro.
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