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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Eleição da LMD foi adiada pela Justiça

As eleições da Liga Macaense de Desportos, marcada para a noite desta quarta-feira (28), saiu da esfera Esportiva, passou pela Política e parou na Justiça. Quando o atual presidente da LMD e candidato a reeleição, Wanderson Agostinho, abria a assembleia na presença de seis representantes de clubes filiados e um representante da "Chapa 2", foi surpreendido com a entrada na sala de reunião do candidato de oposição, Tony Batalha, acompanhado de um advogado trazendo em mãos a cópia de um documento da 3ª vara cível, determinando a suspensão do pleito, a pedido da Associação Macaense Futebol Esscola - AMFE, que alegou desconformidades estatutárias.
Na abertura da Assembleia, Wanderson leu o comunicado de convocação para a eleição, publicado em um jornal de grande circulação em Macaé. Em seguida anunciou o nome dos clubes que não teriam direito a voto, devido a pendências junto a LMD: Independente, Cajueiros, AMFE e Nova Geração. A partir deste momento, a reunião foi interrompida e a cópia do recurso foi apresentado. O Dr. Antonio Carvalho Pinto assumiu a mesa dando continuidade ao processo eleitoral, enquanto aguardava a presença do oficial de justiça com o documento original.
Dentro da sala de reunião, afim de exercerem o direito do voto, estavam Paulo Cesar (Córrego do Ouro), Marcos Aurelio (Macaé), Eudail Martins (Selefogo), Helio Cabral (Atlântico do Futuro), Wallace Agostinho (Independente) e Edson Amaral (Unidos da Aroeira). Do lado de fora, supostamente contrários a realização da eleição, permaneceram: Robson Luis (Cidade do Sol); Geilson Fernandes (Cajueiros), Alencar (AMFE) e Luis Oliveira (Nova Geração). Com a chegada do documento oficial, todos entraram para a sala e presenciaram o presidente da LMD acatar a decisão judicial suspendendo o pleito.
O vice-presidente da LMD, Robson Agostinho, registrou tudo em ata, colheu as assinaturas dos representantes dos clubes e anexou o documento enviado pela 3ª vara cível. Uma outra reunião a parte foi realizada sob a liderança do Wanderson com os seis clubes, que teoricamente teriam direito a voto. Do lado de fora, na chuva, os outros representantes e simpatizantes do candidato de oposição conversavam sobre os motivos que os levaram a entrar com o recurso impedindo a eleição.
Um dos argumentos seria a data da eleição. Pelo estatuto, em dezembro e não em outubro. O representante do Unidos da Aroeira, Edson Amaral "Tilico", garante que foi tudo acertado em reunião, em comum acordo e assinado pelos clubes. "Deveriam ter tomado essa providência a mais tempo e não hoje. Tinha outros compromissos e estou fazendo papel de palhaço", desabafou Tilico.
Além disso foi questionado a situação dos clubes que disputaram a temporada 2009 em débito, e só agora as vésperas da eleições foram alertados que teriam de estar em dia com as mensalidades e ter o alvará. "Não temos cobradores, não emitimos carnês e todos tem conhecimento destes procedimentos. Está escrito no estatuto, que não foi criado por mim", explicou o presidente Wanderson. A eleição deverá ser remarcada para o dia 15 de dezembro de 2009.

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